DANÇA E SAÚDE MENTAL

DANCE !

Título: A dança entra em cena na Saúde Mental: apontamentos para uma pesquisa em movimento.
Autora: Mariana Tavares Cavalcanti Liberato – Aluna de mestrado da Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) – mariana_liberato@yahoo.com.br
Co-autora: Magda Dimenstein – Professora-orientadora da Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) – magdad@uol.com.br
Eixo do Trabalho: Outros
Quais os efeitos decorrentes dos encontros entre a dança e o campo da saúde mental? Que processos de subjetivação são forjados nessa interface? Quais os riscos e as potencialidades do uso de uma atividade envolvendo dança no contexto da Reforma Psiquiátrica? Essas foram algumas das perguntas feitas ao iniciarmos a pesquisa de dissertação que se encontra em andamento. Nossa principal inquietação surgiu a partir do contato com o trabalho realizado por um grupo de expressão corporal em dança num Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) na cidade de Fortaleza, Ceará.
Tal atividade nos instigou a pensar acerca da relação da arte, de modo mais específico da dança com a produção de modos de existencialização no espaço de um serviço substitutivo. Para tanto, delineamos como
objetivo geral investigar as conexões entre o dispositivo-dança e o processo de desinstitucionalização da loucura. Esboçamos como objetivos específicos: 1) discutir a especificidade da utilização da dança numa oficina terapêutica; 2) analisar o encontro entre arte e promoção de saúde, a partir das relações que se estabelecem entre a oficina de expressão corporal em dança e os outros serviços promovidos pelo CAPS, observando o modo como a equipe técnica lida com este espaço; 3) refletir sobre os processos de subjetivação postos em funcionamento através da experiência dessa oficina em relação aos usuários, aos técnicos do serviço, ao "oficineiro" e à própria pesquisadora.
Esta nos pareceu uma discussão relevante, haja vista o lugar de destaque das oficinas terapêuticas no processo de desinstitucionalização da loucura. A temática nos incitou além de indagações conceituais acerca das concepções de dança, terapia e saúde, questionamentos de ordem teórico-metodológica, tais como: quais estratégias e ferramentas metodológicas de coleta e análise adotaremos? Como fazer uma pesquisa
que também possa estar em movimento, uma pesquisa-bailarina? É, então, sobre tais questões que discorreremos neste artigo.
Na intenção de nos aproximarmos de meios mais inventivos de produzir conhecimento, optamos por experimentar diálogos com alguns autores e conceitos que, embora não se enquadrem
a priori no território teórico-epistemológico clássico da Metodologia das Ciências Humanas, fazem-nos refletir sobre o ato de pesquisar, lançando-nos em um campo no qual o trabalho de investigação aponta, sobretudo, para um posicionamento ético, estético e político.
Autores como Deleuze, Guattari, Foucault, Espinosa, Suely Rolnik, entre outros nos auxiliam a formar este trabalho num processo de bricolagem, onde diferentes coisas são postas lado a lado, sem sobrecodificação de umas pelas outras (Fortuna, 2003). Preferimos a multiplicidade alegre das misturas à exclusão pregada pelo pensamento do "ou isto ou aquilo".
Ao desejarmos uma pesquisa dançante ou uma escrita bailarina
1 (Lins, 2004), desejamos também bailar com os conceitos e campos com os quais nos aproximamos, buscando acompanhar um pouco dos deslocamentos e paragens que a própria vida cria. Não seria essa a tarefa principal de uma pesquisa movente?
Dessa forma, a noção de cartografia, criada por Deleuze e Guattari, vem ao encontro de nossa proposta, embasando-nos numa perspectiva de produção de conhecimento diferente daquela estabelecida pelos pressupostos da ciência moderna positivista e racionalista. Mas, de fato, em que consiste a cartografia?
Virgínia Kastrup nos sugere uma pista: "a cartografia surge como uma espécie de princípio metodológico. (...) Ela orienta para detectar forças tendenciais, direções e movimentos que escapam ao plano das formas" (2000, p.21). A cartografia não se refere a um mapeamento daquilo que se apresenta como estático e imutável em uma determinada realidade, mas sim a um desenho de como esta se encontra povoada por devires e virtualidades reais, mesmo que estes ainda não se apresentem como visíveis ou dizíveis.
Aprendemos com Deleuze e Guattari (1996) que nossos modos de existencialização são constituídos por múltiplas linhas de força que nos atravessam e coexistem em dois movimentos (desterritorialização e reterritorialização). Tais linhas formam também, de maneira análoga, os campos sociais, produzindo agenciamentos em ambos os espaços
1
Daniel Lins propõe tal expressão apontando uma forma de escrita que devém dança, movimento e intensidade.
(individual e coletivo). Entrevê-se a possibilidade de acompanharmos os fluxos e as linhas que compõem os agenciamentos, fabricando diferentes figuras/cartografias da realidade.
Uma outra característica da cartografia, então, nos é apresentada: a de ser produtora de novos mundos e novos sentidos, não buscando representar um objeto dado, mas criando ela mesma o seu objeto. Essa perspectiva determina também uma abertura a conexões diversas entre saberes e corpos e nos faz questionar, de maneira semelhante a Vilene Moehlecke (2005), qual seria nosso jeito de coreografar a pesquisa. A própria autora nos ajuda a responder ao apontar a necessidade de produzir a pesquisa como um
acontecimento, isto é, desnaturalizando os objetos e as práticas sociais que os constituem e buscando novas rotas, pistas e conexões que nos possibilitem engendrar um outro sentido a partir da composição de forças de um dado contexto.
Surge a necessidade de fabricarmos na intercessão de tantos saberes formas de pensar e pesquisar o corpo, a saúde mental e a dança em consonância com a proposta ética e política da cartografia, que nos instiga a produzir modos de vida singulares que vão além de reproduções de conceitos.
É produzindo uma coreografia entre tais termos, desdobrando-os e torcendo-os de modos vários, que poderemos perceber como uma determinada concepção de dança em ligação a um modo específico de fazer pesquisa pode-nos auxiliar a nos abrir ao acontecimento; isto é, à criação, ao acaso, ao movimento. Pode também ensinar-nos a não tomar o objeto pesquisado como natural, universal ou uma totalidade apreensível. Assim, princípios como universalidade e verificabilidade e dicotomias como sujeito-objeto, indivíduo-sociedade, para ficarmos apenas com alguns exemplos de ferramentas conceituais de um dado modo de fazer ciência, perdem seu efeito e sentido nessa perspectiva.
Frisamos novamente que produzir uma cartografia, além de estar relacionado à produção de sentidos diversos, diz respeito, sobretudo, à criação e potencialização de modos de existência que atravessam e constituem indivíduos e coletivos simultaneamente. As relações de forças num determinado conjunto de práticas sociais e as figuras de subjetividade que delas se originam são questões importantes no percurso do cartógrafo.
Isto posto, inferimos que a cartografia refere-se, necessariamente, às estratégias das formações do desejo no campo social. Desejo aí entendido não como falta ou como interioridade de um sujeito, mas como um processo revolucionário imanente de
construção de agenciamentos (Deleuze; Parnet, 1998). Desejo como máquina de conexões.
Suely Rolnik (1989) explica-nos, ainda, que cartografar e acompanhar tais estratégias significam adotar uma postura política relativa à escolha dos critérios que produzem o social e que se encontra estreitamente ligada a uma posição ética de dar suporte à vida em seu movimento de expansão.
Esse posicionamento ético-político encontra eco ainda num plano estético que também constitui a produção de conhecimento forjada pelo cartógrafo. Tal plano faz referência à própria dimensão sensível do corpo e à invenção de novos processos de subjetivação (Siegmann; Fonseca, 2007).
O corpo desponta como peça-chave na construção de novas redes de sentidos, assinalando mais uma diferença entre a proposta cartográfica e os métodos tradicionais de fazer pesquisa. Se nestes, o pesquisador devia manter uma postura neutra, objetiva, racional; na cartografia, o corpo-pesquisador embrenha-se no meio de todas essas linhas, no cruzamento entre tantos sentidos e fluxos e se faz híbrido, pensamento mutante. Afeta e é afetado. Já não há mais o binarismo corpo-mente. O corpo pensa, a mente sente. É a produção de um corpo de sensações, pensamentos, ações.
É mediante a fabricação deste "corpo vibrátil" (Rolnik, 1989), que entra em cena na pesquisa e produz novas redes de atenção, conversação, sentido e percepção, que se torna possível o trabalho do cartógrafo. Como explica Kastrup (2007, p.21), "a invenção se dá através do cartógrafo, mas não por ele, pois não há agente da invenção".
O corpo aberto à experimentação e à afecção por outros corpos nos remete ao pensamento de Espinosa que, a partir de sua tese sobre o paralelismo entre corpo e espírito, expõe-nos uma compreensão das potencialidades do corpo diferente daquela estabelecida pelo pensamento tradicional da filosofia ocidental. Em tal concepção, a cisão entre corpo e mente (alma/espírito) estava posta, sendo aquele fonte de vícios e erros para a razão.
Para Espinosa, no entanto, não há uma ligação de causalidade entre esses elementos, como também não há superioridade de um destes nessa relação. O que o autor defende é que toda ação na alma é também fundamentalmente ação no corpo, assim como o que é paixão no corpo é necessariamente paixão na alma (Deleuze, 2002).
Com isto, Espinosa nos explica que o conhecimento mais adequado que podemos ter das coisas não é, por excelência, o conhecimento da consciência, visto ser esta apenas uma ilusão que recolhe somente os efeitos das relações de composição e
decomposição que temos com o mundo. O que ele propõe é o que Deleuze denomina de uma
teoria das afecções; isto é, um conhecimento que vai se tornando mais adequado a partir das relações e afecções que meu corpo vai travando com outros corpos.
As afecções são as marcas impressas no corpo no encontro com outro corpo. Tais afecções podem ser ativas (derivadas da própria essência do indivíduo afetado) ou passivas (paixões que derivam do exterior) e cada encontro pode aumentar ou diminuir (ou ainda ambas as coisas ao mesmo tempo) a potência de agir.
O que essa breve digressão acerca do pensamento de Espinosa nos ajuda a pensar em relação ao processo de pesquisa cartográfica? As idéias de tal autor nos atentam para a importância de uma compreensão do corpo como potência de afetar e ser afetado, de construir "zonas de comunidade" (Teixeira, 2005) através dos nossos encontros com a alteridade. Produzir conhecimentos e relações a partir dos distintos atravessamentos que se cruzam no corpo, mas procurando escapar de uma modelação passiva. Fazer do corpo um espaço de embate de forças, uma luta entre os fluxos de saber/poder que buscam conformar, esquadrinhar, normatizar as diferenças e os fluxos de resistência, que fazem escapar as singularizações.
Para tanto, como nos adverte Suely Rolnik (1989), é preciso um tipo de sensibilidade que se conecte e apreenda os movimentos e fluxos de estabilização/desestabilização, de invenção e destruição de territórios existenciais. Podemos dizer, para usar uma expressão bastante utilizada na dança, que é preciso um "corpo disponível", sem, contudo, perder de vista certo limiar de prudência necessário para não transformar uma experimentação em uma diminuição de potência de vida.
É interessante notar que o pensamento espinosista ratifica a produção coletiva de sentido e expressão, visto que é no e a partir do encontro que podemos produzir conhecimento. Além disso, suas idéias nos lançam, novamente, a questões éticas de expansão da vida, imanentes à cartografia.
A pesquisa cartográfica apresenta-se, pois, como um agenciamento provisório, parcial, mas criadora de acontecimentos e linhas de fuga. Porém, também corre o perigo de fabricar segmentos duros e binários. Logo, observamos que a pesquisa não é uma ação neutra e que devemos estar atentos aos riscos de enclausurar mais ainda a vida.
Essa concepção acerca da produção de uma pesquisa-cartografia que nos sugere uma maior atenção aos processos micropolíticos e intensivos, àquilo que escapa e aparece como diferença, leva-nos ainda a um outro ponto importante, agora nos
utilizando do pensamento de Michel Foucault: a analítica dos discursos como uma estratégia metodológica de investigação.
Foucault (1988) entendia os discursos como produtores de realidades, como práticas sociais que criam modos de ver e dizer o mundo a partir da relação de forças que o constituem fabricando efeitos de verdade. Tal idéia nos auxilia a pensar as maneiras pelas quais as relações entre as práticas vão se tecendo, se esboçando e o que essas conexões estão produzindo; quais efeitos de poder-saber estão sendo postos em funcionamento, bem como que resistências também estão sendo agenciadas por esses discursos.
Indagações como essas nos reportam ao conceito de
dispositivo, cunhado por Foucault e trabalhado por Deleuze, que se apresenta como uma ferramenta bastante interessante no nosso processo de pesquisa. Segundo Deleuze (1996), os dispositivos são constituídos por diferentes linhas (de visibilidade, de enunciação, de força, de subjetivação, de brecha, de fratura) que se mesclam umas às outras, interferindo-se mutuamente através de transformações nos agenciamentos dos quais fazem parte.
A noção de dispositivo nos remete à construção de nossa própria cartografia; isto é, o seguimento por entre as linhas que compõem nosso campo problemático: o estudo do
dispositivo-dança na saúde mental. Embora, à primeira vista, possa parecer que tal expressão cristalize os agentes da investigação levando-nos novamente à dicotomia sujeito-pesquisador-ativo X objeto-pesquisado-passivo, ao atentarmos melhor para a definição deleuziana verificamos que um dispositivo é uma multiplicidade e, por isso, encontra-se em movimento constante. Ademais, seguindo as proposições da cartografia, o próprio pesquisador é parte constituinte do dispositivo, mais um vetor dessa composição.
No dispositivo investigado, observamos quatro grandes eixos: os usuários do CAPS participantes do
grupo de expressão corporal em dança; os técnicos do serviço (a organização do CAPS e suas relações); o bailarino-oficineiro coordenador do grupo e a própria pesquisadora (com seus afetos, perspectivas, etc.).
Nosso intuito é percorrer cada um desses eixos desembaraçando as linhas que os compõem. Isto quer dizer que nos preocupamos em considerar as diferentes dimensões que constituem cada eixo e que formam o dispositivo, a saber: as relações de saber (os jogos de visibilidade e enunciado), de poder (o exercício das linhas de força) e do "si-próprio" (as linhas de subjetivação que predispõem as linhas de fuga, de criação, que possibilitam a passagem de um dispositivo a outro).
Não há, porém, uma fórmula geral e universal para observar e acompanhar tais linhas. Conforme explicamos, um dispositivo é feito por diferentes velocidades e movimentos que possibilitam encontros e cruzamentos. Por isso, a necessidade do pesquisador-cartógrafo deslizar por essas linhas, produzindo outros sentidos e configurando-as de forma a proporcionar novas rachaduras.
Essa pesquisa se propõe, portanto, a uma análise em duas ordens: uma a ordem molar, daquilo que já está instituído, formado, que se encontra visível e organizado, e a ordem molecular, do instituinte, do que ainda é virtual, mas que já é sentido, já é real. É nessa dança e nos rodopios da coexistência dessas duas ordens que buscamos produzir frestas onde a passagem de ar para novos possíveis se atualize.
Essas frestas não dizem respeito somente ao que foi e ainda está sendo criado como resultado dessa pesquisa. Elas se referem também aos próprios procedimentos do cartógrafo que não tencionam seguir um protocolo já estabelecido, normatizado. Esforçamo-nos para re-criar dentro do contexto em que nos encontramos ferramentas que funcionassem em consonância com essa proposta. Optamos por diferentes modos de acessar os agentes dessa pesquisa, lembrando-nos sempre que em uma perspectiva de cunho construtivista como esta, "não há coleta de dados, mas, desde o início, uma produção dos dados da pesquisa" (Kastrup, 2007, p.15).
Assim, focamo-nos primeiramente em acompanhar dois grupos de expressão corporal em dança, coordenados pelo mesmo oficineiro integrante da equipe de um CAPS II em Fortaleza. Começamos pelos grupos por entendermos que seria uma maneira interessante de adentrar nesse dispositivo, pois o encontro entre dança e subjetivação parecia mais claro, tendo como vetores o oficineiro e os usuários. A escolha dos dois grupos aconteceu com a ajuda desse profissional, que nos apontou algumas características peculiares de ambos (um deles era o mais antigo e o outro era composto por pessoas com alguns problemas cardíacos e de locomoção).
Os grupos ocorriam quinzenalmente e acompanhamo-los de janeiro a maio de 2007, registrando em áudio os momentos de conversa que aconteciam antes e depois das atividades. Utilizamo-nos também de um diário de campo, que denominamos
diário de sensações, no qual priorizávamos a narração e a pontuação do que nos chamava a atenção e nos instigava a pensar.
A partir desse contato com o grupo e com o serviço CAPS, estreitamos nosso contato com o oficineiro, que se tornou um elemento-chave. Nossas conversas também foram registradas no diário e propusemos, ainda, dois momentos de entrevista,
compostos pelas perguntas que foram surgindo ao longo desses encontros. Interessante perceber como essa interação mostrou-se profícua para ambos, pesquisadora e oficineiro, e tornou-se mais um ponto relevante.
Fizemos uma entrevista com o psiquiatra responsável pelo curso de formação dado aos artistas que trabalham no CAPS, e uma outra com a coreógrafa, pesquisadora e professora de dança que trabalha com o oficineiro e que fez parte de sua formação artística. As entrevistas nos ajudaram a elucidar as concepções de corpo, dança e arte que norteiam o trabalho do grupo pesquisado.
Por fim, a partir novamente das indicações do oficineiro e da nossa própria percepção como cartógrafa, fizemos entrevistas com alguns técnicos do serviço no intuito de perceber como tal atividade se ligava aos seus trabalhos. Escolhemos entrevistar aqueles que tinham mais proximidade com o grupo, fosse por acompanhá-lo de perto, por fazer muitas indicações, pelo interesse na temática ou ainda por estar coordenando o CAPS. Participamos também de uma das reuniões da equipe na qual fizemos um pequeno grupo operativo a partir da percepção dos profissionais sobre o grupo de expressão corporal. Em tal encontro, além de compartilharmos as questões referentes à pesquisa, pudemos criar um espaço de discussão acerca da proposta das oficinas artísticas e sua articulação com o serviço.
Com os dados advindos desses encontros, estamos, nesta etapa de escrita do nosso estudo, produzindo sentidos diversos que nos auxiliarão a desenredar os fios que compõem o dispositivo em questão. Desejamos, contudo, continuar nos embaraçando em outras linhas que nos permitam dançar novos rumos para a pesquisa e experimentar outros movimentos de produção da existência.
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FOTOS: DR LUIS EDUARDO PETLIK BSOE SP 2012
IEGMANN, Christiane; FONSECA, Tania Mara Galli. Caso-pensamento como estratégia na produção de conhecimento. Interface – Comunic., Saúde, Educ., v.11, n.21, p.53-63, jan/abr 2007.

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