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Dr Luis Eduardo Petlik

A dopamina é produzida especialmente pela substância nigra e na área tegmental ventral (ATV). Está envolvida no controle de movimentos, aprendizado, humor, emoções, cognição, sono e memória.[4]
É precursora natural da adrenalina e da noradrenalina, outras catecolaminas com função estimulante do sistema nervoso central.[5]
Desregulação da dopamina está relacionado a transtornos psicológicos como Mal de Parkinson, no qual ocorre escassez na via dopaminérgica nigro-estriatal, e na Esquizofrenia, no qual ocorre excesso de dopamina na via dopaminérgica no mesolímbico e escassez na via mesocortical), [6].

Índice

[esconder]
  • 1 Mecanismo de ação
  • 2 Farmacocinética da Dopamina
    • 2.1 Distribuição
    • 2.2 Metabolismo
    • 2.3 Meia-vida
    • 2.4 Duração da ação
    • 2.5 Eliminação
  • 3 Vias dopaminérgicas
  • 4 Utilização Médica
    • 4.1 Posologia
  • 5 Contra-indicação Médica
  • 6 Ligações externas
  • 7 Referências
Se você já teve problemas com roedores, como acordar no meio da noite e descobrir que ratos haviam comido boa parte do pacote de cereal, das bolachas de chocolate, do macarrão instantâneo e até a caixa de fermento de pão que havia comprado com tanto desejo, você vai ficar admirado com o camundongo de laboratório que não tem nenhuma motivação para comer.
O camundongo é fisicamente capaz de comer. Ele também gosta do sabor da comida. Ao colocar ração em sua boca, ele mastiga e engole, e, enquanto isso, mexe seu nariz demonstrando uma satisfação evidente.
25.set.03-AP
Por trás do caso fatal de tédio do roedor, encontra-se um déficit severo de dopamina, uma das moléculas essenciais de sinalização no cérebro
Por trás do caso fatal de tédio do roedor, encontra-se um déficit severo de dopamina, uma das moléculas essenciais de sinalização
Porém, quando deixado sozinho, o rato nem sequer acordará para o jantar. O simples fato de ter que atravessar a gaiola e pegar a comida da sua tigela o enche de preguiça. Para que comer, se depois tudo será excretado? Para que se incomodar? Dias se passam, o rato não come, ele quase não se move, e em poucas semanas, morre de fome.
Por trás do caso fatal de tédio do roedor, encontra-se um déficit severo de dopamina, uma das moléculas essenciais de sinalização no cérebro. A dopamina está na moda, é o neurotransmissor famoso de hoje, assim como a serotonina do Prozac era nos anos 90.
As pessoas falam em obter "o efeito de dopamina" do chocolate, da música, da bolsa de valores, dos celulares da moda --enfim, de tudo o que possa trazer uma leve sensação de prazer. Agentes viciantes como a cocaína, a metanfetamina, o álcool e a nicotina são conhecidos como estimuladores dos circuitos da dopamina do cérebro, assim como fazem os estimulantes cada vez mais populares como o Adderall e a Ritalina.
De modo geral, a dopamina age como uma recompensa, gerando sentimento de bem-estar e o desejo de sentir isso novamente. Se você não se cuidar, ficará viciado, um escravo do prazer que dirige o seu cérebro. Por que você acha que eles a chamam de dopamina?
Novas pesquisas em camundongos com deficiência de dopamina revelam que a imagem que temos da dopamina como nossa "Deusa do prazer" está errada, exatamente como a antiga caricatura equivocada da serotonina como um rosto feliz.
Discussões contemporâneas
Nas concepções atuais, discutidas no encontro da Sociedade para Neurociência, realizada na semana passada em Chicago, a dopamina tem menos a ver com prazer e recompensa do que com impulso, motivação, descobrir o que você tem para sobreviver e, dessa forma, agir. "Você chamaria de prazer o fato de estar com falta de ar e ter que respirar rapidamente para conseguir ar?", questiona Nora D. Volkow, pesquisadora que estuda dopamina e diretora do Instituto Nacional em Abuso de Drogas. "Ou quando você está muito nervoso e come alguma coisa nojenta, isso é prazeroso?"
Segundo Volkow, em ambas as respostas, a respiração profunda em busca de oxigênio e o consumo de algo que você geralmente rejeitaria, os caminhos da dopamina do cérebro estão bloqueados. "O cérebro tem uma atitude", disse ela. "O impulso intenso de tirá-lo de um estado de privação e mantê-lo vivo".
A dopamina também faz parte do filtro de saliência cerebral, como um aparelho detector. "Você não consegue prestar atenção em tudo, mas você quer ser um perito em reconhecer as coisas que são novas", disse Volkow. "Pode ser que você não perceba um mosquito na sala, mas se ele fosse fluorescente, suas células de dopamina disparariam."
Além disso, o detector de saliência do impulso de dopamina focará em objetos conhecidos que consideramos importantes, sejam eles positivos ou negativos, ou seja, objetos que desejamos e objetos dos quais temos medo.
Se amamos chocolate, nossos neurônios da dopamina irão provavelmente disparar ao ver um pequeno pedaço chocolate. Por outro lado, se detestamos baratas, esses mesmos neurônios podem disparar ainda mais intensamente quando vemos uma. Contudo, o gosto prazeroso do chocolate ou a ansiedade e fobia pela barata podem ser o trabalho de outras moléculas sinalizadoras, como os opióides ou os hormônios do estresse. A dopamina simplesmente faz com que um objeto relevante seja impossível de ser ignorado.
Se o cérebro decidir ignorar o que em outra situação ele notaria, a dopamina deve estar inibida. Em um relato, recentemente publicado na revista "Nature Neuroscience", Regina M. Sullivan, do Centro Médico Universitário de Nova York e Gordon A. Barr, do Hospital Infantil da Filadélfia, e seus colaboradores descobriram que enquanto os ratos com mais de 12 dias rapidamente desenvolvem aversão a qualquer odor que estivessem conectados com um choque elétrico leve, ratos jovens mostravam uma preferência por tal odor se sua mãe estivesse por perto quando o choque fosse dado.
Os pesquisadores vincularam essa coragem a uma inibição da atividade de dopamina na amígdala, onde nascem as memórias do medo. Filhotes de ratos conhecem suas mães pelo cheiro, explicou Sullivan, e eles devem aprender a não evitá-la, pois mesmo uma péssima mãe é melhor que nenhuma.
Molécula concisa
Apesar do grande impacto que possa ter, a dopamina é uma molécula compacta, formada por 22 átomos, com o característico grupo de amina nitrogenada em uma das pontas. A propósito, o nome dopamina vem de sua composição química, e nada tem a ver com a palavra dopa- como na heroína ou outras drogas que derivam do termo holandês referente a estado de agitação.
As unidades de produção da dopamina são pequenas também. Menos que 1% de todos os neurônios produzem o neurotransmissor, a maioria delas no cérebro intermediário, como a substância negra, que ajuda a controlar o movimento. É a degradação da população das células de dopamina que resulta nos tremores e outros sintomas do Mal de Parkinson.
Há também atividade de dopamina no córtex pré-frontal, logo atrás da testa, a parte administrativa cerebral onde as tarefas são traçadas, os impulsos controlados e as desculpas formuladas. Uma diminuição da dopamina pré-frontal pode contribuir para a esquizofrenia.
Onde quer que elas se encontrem, as células cerebrais respondem à liberação de dopamina por meio cinco receptores de dopamina distintos, que ativam a molécula. Outro agente importante é o transportador do composto, um tipo de zelador que pega as moléculas de dopamina usadas e as coloca de volta nas células onde foram geradas. Drogas como a cocaína tendem a bloquear esse transportador, permitindo que a dopamina permaneça por mais tempo ativa na entrada neuronal.
A ligação da matriz da dopamina, a velocidade com que os neurônios de dopamina são ativados ritmicamente, a atividade que cada célula responde às necessidades e as novidades, e as facilidades com que as células hiperestimuladas retornam ao seu estado inicial se diferem em cada pessoa.
Alguns pesquisadores têm investigado variações genéticas nos tipos de receptores que poderiam explicar essas diferentes respostas entre os seres humanos. Segundo Dan T.A. Eisenberg, da Universidade Northwestern, os cientistas já detectaram uma conexão modesta entre a versão prolongada do receptor de dopamina número 4, e uma tendência a comportamentos de impulsividade e de risco, principalmente riscos financeiros.
Esses resultados ainda não fornecem muitas informações sobre a relação entre genética e comportamento, porém, seria interessante que na próxima crise os banqueiros fossem testados para a presença de receptores de risco. É a economia, dopamina.
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A serotonina ou 5-hidroxitriptamina (5-HT) é um neurotransmissor existente naturalmente, em especial, no nosso cérebro, encarregado por conduzir os impulsos nervosos. A 5-HT é uma indolamina resultante da hidroxilação e carboxilação do aminoácido L-triptofano.

 

O primeiro passo para a síntese da serotonina no sistema nervoso central (SNC) e em outras áreas do corpo, como, por exemplo, nas células enterocromafins encontradas na mucosa intestinal, plaquetas e mastócitos, é a captação do triptofano. Este, que por sua vez, provém especialmente da dieta protéica, é transportado ativamente por carregadores comuns a outras cadeias de aminoácidos. Deste modo, o nível de triptofano, principalmente no cérebro, é influenciado não apenas pela sua concentração no plasma sanguíneo, mas também pela concentração nesse mesmo local de outros aminoácidos que competem por estes mesmo carreadores protéicos.

O L-triptofano passa por uma ação da enzima triptofano-hidroxilase, passando para a forma de L-5 hidroxitriptofano. Por conseguinte, ocorre a transformação dessa última forma em serotonina, pela ação da L-amina ácida descarboxilase. Esta enzima encontra-se altamente distribuída e possui grande espectro de especificidade a distintos substratos, o que faz com que seja praticamente impossível controlar os níveis de serotonina no cérebro por meio desta via enzimática.

A biotransformação desse neurotransmissor pode ocorrer no fígado ou no seu local de origem, e a via principal desse processo ocorre em duas etapas e envolve a enzima monoaminoxidase (MAO). Primeiramente, ocorre a desaminação oxidativa da serotonina pela MAO, resultando no 5-hidroxindol acetildeído. Subseqüentemente, este pode ser oxidado pela enzima aldeído desidrogenase a ácido 5-hidroxindol acético (5-HIAA), seu principal metabólito, ou sofre redução pela aldeído redutase a 5-hidroxitriptofol (5-HTOL). Estes metabólitos podem sofrer alterações e serem eliminados junto com a urina.

Este neurotransmissor desempenha seu papel por meio da interação com diversos receptores. Com base nas suas características estruturais e operacionais, os receptores 5-HT encontram-se subdivididos em sete classes diferentes (5-HT1, a 5-HT7), sendo identificados 14 subtipos.

O receptor 5-HT1A atua como um auto-receptor somatodendrítico responsável por modular a atividade dos neurônios serotoninérgicos. Aparentemente, a ativação deste receptor modula o comportamento emocional e alimentar, funções cognitivas, maturação e diferenciação celular. Os receptores 5-HT1B e 5-HT1D modulam a liberação de serotonina e de outros neurotransmissores, como a acetilcolina. Receptores 5-HT2 estão ligados ao córtex visual, modulação do comportamento alimentar e mediação da vasoconstrição, enquanto que o receptor 5-HT3 é responsável pela modulação da liberação de 5-HT e aparentemente está relacionado com mecanismos de percepção da dor, liberação de acetilcolina e dopamina, assim como motilidade gástrica e secreção de fluídos entéricos. Os receptores 5-HT3 e 5-HT4 também parecem estar ligados à motilidade gastrointestinal.

A serotonina é uma amina vasoativa que atua sobre o sistema cardiovascular, musculatura lisa e promoção da agregação plaquetária, sem falar que atua como um neurotransmissor no SNC, estando relacionada especialmente ao sistema límbico, controlando as reações de: ansiedade, medo, depressão, sono e percepção à dor.

Em diferentes estados comportamentais ocorrem alterações extracelulares nos níveis desse neurotransmissor. É conhecido que a diminuição dos níveis de serotonina eleva a sensibilidade à dor, o comportamento exploratório, a atividade locomotora e os comportamentosde agressivos e de ordem sexual. Tanto nos homens quanto nos animais, distúrbios psíquicos têm sido correlacionados com alterações das funções da serotonina, como comportamentos agressivos e obsessivos, além de déficit de atenção.

Falando de comportamento sexual, este neurotransmissor desempenha papel inibitório sobre a liberação hipotalâmica de gonadotrofinas, havendo uma conseqüente queda da resposta sexual. Todavia, a diminuição da atividade serotoninérgica torna mais fácil a conduta sexual.

A serotonina é a principal inibidora do núcleo hipotalâmico ventromedial, local no SNC onde localiza-se o centro da saciedade. Este efeito hipotalâmico é elevadamente específico para os carboidratos, requerendo outros co-fatores para atuar sobre as proteínas e os lipídeos. Deste modo, quando a serotonina diminui, ocorre o ganho de peso. Inversamente, quando encontra-se elevado, causa perda de apetite.

Atua também na temperatura corporal, promovendo hipertermia ou hipotermia, dependendo de qual receptor é estimulado.

Um medicamento muito utilizado atualmente responsável por aumentar o nível de serotonina é a fluoxetina que, além de tratar a depressão, proporciona maior controle da fome.

O que é:

A serotonina é um neurotransmissor que atua no cérebro regulando o humor, sono, apetite, ritmo cardíaco, temperatura corporal, sensibilidade a dor, movimentos e as funções intelectuais.
Quando ela encontra-se numa baixa concentração pode levar ao mal humor, dificuldade para dormir e vontade de comer o tempo todo, por exemplo, e uma das formas de aumentar a concentração se serotonina na corrente sanguínea é consumir alimentos ricos em triptofano, outra é praticar exercícios físicos com regularidade.

Sintomas da serotonina baixa

A baixa concentração de serotonina no organismo pode levar ao aparecimento de sintomas como:
  • mau humor de manhã;
  • sonolência durante o dia;
  • inibição do desejo sexual;
  • vontade de comer doces;
  • comer a toda hora;
  • dificuldade no aprendizado;
  • distúrbios de memória e de concentração;
  • irritabilidade;
  • cansaço;
  • ficar sem paciência facilmente.

Alimentos para aumentar a serotonina

Alguns alimentos ricos em triptofano que servem para aumentar a taxa de serotonina no organismo, são:
  • chocolate preto;
  • vinho tinto;
  • banana;
  • abacaxi;
  • tomate;
  • carnes magras;
  • leite e seus derivados;
  • cereais integrais;
  • castanha do Pará.
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O Grupo Qualidade Vida, que atua na Unidade Básica de Saúde do bairro Jardim Maria Luiza, em Araraquara, está completando um ano de ações complementares no tratamento em saúde mental.

As ações terapêuticas desenvolvidas com pacientes em tratamento de depressão, ansiedade, álcool e outras drogas, além de distúrbios de comportamento e emoções, são desenvolvidas às quartas-feiras, no período da tarde.

São palestras com especialistas sobre o assunto que têm participação de estagiários do curso de Medicina da Uniara e de funcionários da UBS.

Após as palestras, os membros dão seus depoimentos no formato dos grupos Anônimos.

O Grupo Qualidade de Vida é inspirado em trabalho desenvolvido nos mesmos moldes há cerca de 11 anos na cidade de São Paulo. O médico de família e psiquiatra, Luís Eduardo Petlik, que é coordenador e fundador do grupo, falou ao programa Voz da Cidade sobre os objetivos das ações.

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